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  • Foto do escritorDr Rodolfo Weidmann

Estou com Dor na Coluna!

Dor na Coluna:

Quando o paciente chega na consulta com a queixa de dor na coluna vertebral, em grande parte das vezes, no início a dor não está localizada em um ponto específico nem há somente uma única causa para os sintomas dolorosos. Visto estas limitações, sempre buscamos uma abordagem prática e alguns fluxogramas para guiar nossas condutas e exames complementares.

Inicialmente sempre classificamos o tempo de evolução do quadro. Geralmente quadros agudos duram menos de 4 semanas, subagudos de 4-12 semanas e crônicos acima de 12 semanas.


Dor Aguda de Coluna:

Em quadros agudos, deve-se pesquisar os sinais de alerta (red flags) que sinalizam uma doença grave e uma abordagem diagnóstica e terapêutica mais incisiva. A ausência destes sinais, o tratamento seria repouso por curto período, calor local e tratamento sintomático com analgésicos, anti-inflamatórios e miorrelaxantes.


Dor Subaguda de Coluna:

Em quadros subagudos, geralmente o prognóstico é bom, mas precisamos ficar atentos com os yellow flags, que são sinais que demonstram o maior risco de evolução para um quadro crônico.


Dor Crônica de Coluna:

Já em quadros crônicos, com mais de 3 meses evolução, apresenta um desafio no manejo clínico, visto necessidade de múltiplas intervenções (analgesia, reabilitação, controle comorbidades) para melhorar a qualidade de vida do paciente, além de estar preparado para casos de reagudização da dor.


Ter dor lombar não é simplesmente tomar um relaxante muscular ou anti-inflamatório, o médico reumatologista sempre busca um olhar além desta dor de forma isolada, para antever complicações e melhorar autonomia do paciente.




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